Achei quando ouvi pela primeira vez que tinha diabetes, que daria o último adeus para todas as coisas da vida.
Aos prazeres, as alegrias, aos bons momentos, aos amigos e a minha família.
Pensei que não conheceria lugares, teria novas experiências ou não teria mais tempo para ter filhos, plantar uma árvore e escrever um livro.
Achei que o começo dessa história de doença seria o final da linha da minha vida.
Na verdade nunca sabemos quando tudo acaba, mas descobri onde recomecei como pessoa e curiosamente foi nessa doença o meu ponto de partida para esse recomeço.
Não tenha pressa, não se culpe, pois eu até hoje continuo juntando as partes do quebra-cabeça e quer saber? Sempre irá faltar uma peça!
Espero estar longe do último capítulo, o do “adeus”, mas sei que o vilão ou o mocinho podem ser Eu ou a Bete, mas só eu como autor da minha vida, sou capaz de definir diariamente o papel de cada personagem dessa história.
Fico emocionado em ver a sua força e atitude de se posicionar e não permitir que a "bete" te faça refém nessa situação, com certeza você inspirou e ainda vai inspirar a muitos, assim como fez comigo. Parabéns
Muito obrigado pelas palavras Lucas. Um grande abraço e estamos juntos nessa!
Oi Pablo, tudo bem? Recebi recentemente o diagnóstico de diabetes, na verdade pré-diabetes, e foi bem essa a sensação que tive. Que bom que existem outros prazeres a serem descobertos e outras formas de viver os mesmos prazeres da vida! Fico por aqui acompanhando! Abraços!